Filhos consumistas

janeiro 30, 2012

“Meus filhos são consumistas!” – reclamam muitos pais.

Mas quem são os responsáveis pelas crianças? Elas não consomem sozinhas, faz parte do ser humano querer tudo o que vê – isso desde criança –, assim como faz parte da vida pedir. Pedir não custa nada. A criança pede o que quiser, porque lhe é natural pedir.

O custo é repassado para os pais que assumem o ônus desses pedidos sem educá-la corretamente. Assim é que parece natural à criança ter o que quer.

Portanto, são os pais que ajudam os filhos a educarem o consumismo.

Esse é um vício que os pais desenvolveram nos filhos porque a eles se submeteram. Na realidade, os pais têm um outro vício: o de não educar os desejos, separando-os das necessidades.

Para um consumista, o desejo é sua necessidade. O estabelecimento dos limites entre desejos e necessidades cabe aos pais. Se os pais respondem: “Agora não!”, a criança sabe que este “não” vale para agora. Quem sabe daqui a pouco pode? – Daí, logo em seguida pede outra vez, pois não tem muita noção do tempo.

Já atendi pais que fizeram sacrifícios no orçamento doméstico para comprar mais um par de tênis de marca para o filho único deixar jogado em casa depois de pouco uso. A responsabilidade dessa compra equivocada é dos pais e não de um filho financeiramente dependente deles. E o grande drama é que o consumista nunca é feliz, pois desvaloriza o que tem para sofrer com o que “ainda não tem”.

 

 

Fonte: trecho do livro “Pais e Educadores de Alta Performance”, de Içami Tiba – Integrare Editora

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Algumas perguntas e respostas sobre Imagem e Identidade Corporativa

janeiro 27, 2012

1. Qual a diferença entre identidade e imagem corporativa?

Identidade corporativa é o que a empresa é. Imagem corporativa é o que a empresa parece ser. A identidade é definida pelo conjunto de características que faz com que uma empresa seja diferente das outras, única, especial.

Já a imagem está na cabeça das pessoas e é montada como se fosse um quebra-cabeça, sendo que a empresa é quem distribui as peças. Cada contato que a pessoa tem com a organização fornece mais uma peça. Se as ações e comunicações não são coerentes e alinhadas entre si, a imagem da empresa acaba sendo construída por peças que não se encaixam, gerando confusão e desconfiança.

2. Então, identidade corporativa é a mesma coisa que marca corporativa?

Não. Os conceitos de identidade e marca são completamente diferentes. A marca é uma entidade concebida unicamente com o intuito de seduzir, de conquistar. Portanto, possui só características positivas. Já a identidade é o que a empresa é, não o que ela gostaria de ser, possuindo atributos positivos, mas também desagradáveis, pois nenhuma empresa é perfeita. Pode-se dizer que a marca é a parte “bonita” da identidade corporativa.

3. Então pode-se dizer que a identidade corporativa é a logomarca?

Também não. A identidade é um conjunto de características que fazem uma empresa ser diferente das outras. Aquilo que se conhece popularmente como logomarca é um desenho com o nome da empresa, ou seja, a sua representação gráfica. São, portanto, duas coisas completamente distintas. A representação gráfica é apenas uma das muitas manifestações físicas da identidade e pode tanto estar bem ajustada como completamente equivocada. Quando se muda a representação gráfica de uma empresa, de maneira nenhuma ela passa a ser outra empresa. Suas características essenciais continuam as mesmas.

4. Identidade corporativa é o mesmo que valores da empresa?

Não. A identidade e os valores podem ter atributos em comum, mas são conceitos diferentes. Vale lembrar que a definição de valores, no contexto do planejamento estratégico, é “aquilo que é importante para a empresa, seus princípios”. A identidade, como já dito, é um conjunto de atributos, mas alguns deles não são motivo de orgulho (lembre-se de que ninguém é perfeito), e não necessariamente precisam ser destacados.

Fonte: trecho do livro “DNA Empresarial”, de Lígia Fascioni – Integrare Editora

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O que lhe dá muito prazer?

janeiro 23, 2012

Uma reflexão profunda sobre aquilo que lhe dá muito prazer. Para descobrir, pense em qual foi a última coisa em que seu trabalho estava tão bom que você não viu as horas passarem: aquilo o absorveu de tal forma que todo o resto não importava mais. A ideia era só terminar aquele projeto. Que coisa era essa?

Essa é uma boa reflexão: pensar no que gostamos muito de fazer dentre as atividades que desenvolvemos durante o dia. Na loucura da rotina de trabalho, realizamos diversas coisas e acabamos não percebendo o que fazemos com muito prazer e o que fazemos de forma mecânica porque é apenas uma obrigação.

Pare e pense. Pense bastante até descobrir: qual é a atividade que, se você fizesse todos os dias, seria um grande prazer? Aquilo que transformaria sua rotina de trabalho. Aquilo que você faria mesmo sem receber nada em troca. O que você realmente gosta de fazer. Aquilo que parece uma grande brincadeira.

 

 

 

Fonte: trecho do livro “Personal Branding – Construindo sua marca pessoal”, de Arthur Bender – Integrare Editora

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Nunca estamos livres do falatório

janeiro 20, 2012

Dizem que a fofoca existe pelo simples motivo de vivermos em sociedade. Para que isso seja justificativa suficiente, vale então lembrar que, para que um grupo de pessoas passe a ser considerado uma sociedade, é necessário que tais pessoas tenham interesse umas pelas outras, e, neste caso, é inevitável que umas comentem sobre as outras. De certa forma, ao fazer um comentário sobre alguém, estamos tentando compreender a essência da própria espécie humana, portanto estamos fazendo um exercício de autoconhecimento. Aquele que não se interessa por ninguém padece de uma sociopatia que o leva a se afastar do convívio, o que prejudica até a relação intrapessoal. Portanto, parece que todo mundo faz fofoca. O que varia entre as pessoas é a quantidade e a natureza da fofoca que fazem. Há gente muito fofoqueira, e há os fofoqueiros circunstanciais. Há aqueles que usam a fofoca como maledicência, realmente prejudicando aqueles que são seu alvo; e há os que se divertem com fofocas inocentes. Mas todo mundo faz fofoca, é da natureza humana.

O grande mal da fofoca é a parcialidade da interpretação de quem a faz. Comentar algo sobre a vida de alguém é uma coisa, emitir juízo de valor sobre ela é outra. Dizer que o chefe do escritório está trabalhando demais e tem apresentado sinais de stress é uma coisa; mas insinuar que ele fica no escritório porque, provavelmente, está brigado com a mulher, e ainda por cima, desconta isso nos funcionários é outra totalmente diferente, convenhamos.

Fonte: trecho do livro “Preciso dizer o que sinto”, de Eugenio Mussak – Integrare Editora

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Problemas de sono?

janeiro 18, 2012

Por que dormimos? O sono é um fenômeno misterioso, é como morrer e renascer diariamente. O sono é um evento biológico fundamental para os seres vivos. Viver sem dormir é incompatível com a vida. O organismo precisa de descanso, de reparo, e é durante a noite que isso ocorre.

O ser humano é um animal diurno, todas as nossas funções estão preparadas para atuar durante o dia e se apagam à noite. Vivemos em um ciclo dependente da luz do sol, do claro do dia e do escuro da noite, é o ciclo sono–vigília.

Na realidade, o sono não é um simples apagar de luzes; o cérebro continua funcionando, mas de um outro jeito, voltado para “resfriar” a engrenagem. Existem várias fases do sono, a mais famosa é o sono REM, do inglês Rapid Eye Movement. O sono tem ciclos de cinco fases: fases 1, 2, 3, 4 e REM. Acontece como uma escadinha, veja a figura a seguir, chamada “arquitetura do sono”.

Uma noite maldormida é uma grande desencadeadora de dor de cabeça, não só de enxaqueca mas de qualquer outro tipo de dor. Dormir mal causa dor, mas ter dor também faz com que durmamos mal. É uma via de mão dupla, um interfere no outro e os dois estão correlacionados, andam juntos. Se a dor é muito forte e frequente, pior é o sono e, quanto pior se dorme, mais grave é a dor de cabeça.

Mas não é só isso. Tanto a dor quanto a dificuldade de dormir podem ser oriundas de uma terceira causa, um outro fator que esteja desencadeando tanto a cefaléia quanto os problemas de sono. Por exemplo, tomar muito café ocasiona insônia (especialmente se for ingerido depois das 18h) e dor de cabeça. Da mesma forma, uma preocupação intensa tira o sono e dá dor de cabeça.

Fonte: trecho do livro “Dor de cabeça – o que ela quer com você?”, de Dr. Mario Peres – Integrare Editora

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Quais os cuidados que você toma com sua pele?

janeiro 16, 2012

Você usa protetor solar? Você toma cuidado com a sua pele? Nessa época em que todos querem se bronzear em um dia só de sol… Veja as dicas para passar bem o verão: Dra. Carla Góes mostra diferentes tipos de tratamentos para a pele, além de novidades em tratamentos estéticos.

 

 

Fonte: Participação de Dra. Carla Góes Souza Pérez, autora do livro “Beleza Sustentável”, no programa Claquete, de Otávio Mesquita


janeiro 13, 2012

Shakespeare disse que “Nós somos feitos da mesma matéria que compõe os nossos sonhos!”. Com essa afirmação, ele confere um caráter de nobreza à qualidade humana de sonhar. Entretanto, se todos sonhamos, pois não se trata de uma prerrogativa e sim de uma qualidade, por que nem todos realizamos os nossos sonhos? É que os sonhos são como os deuses, só existem enquanto acreditamos neles, e é muito forte a tendência de as pessoas sonharem sonhos nos quais elas não crêem.

É aqui, neste átimo que separa a esperança do desespero, que reside a inteligência humana. O sonho precisa da inteligência para se realizar, senão ele vira frustração. Pensar estrategicamente é dedicar inteligência à realização de um ideal, e, para isso, é necessário começar transformando o sonho – algo etéreo – em um objetivo – algo mais denso –, e chegar ao plano de ação.

Quem não sonha e não tem objetivos claros tateia na escuridão da incerteza.

Eugenio Mussak

Fonte: trecho do livro “Pensamento Estratégico para Líderes de Hoje e Amanhã” Integrare Editora

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Não quero trabalhar no inferno!

janeiro 11, 2012

Era mais um daqueles dias que gostaríamos de esquecer.

Logo pela manhã o trânsito já sinalizava que as coisas não caminhariam bem. O carro da frente insistia em perambular pela rua com uma lentidão torturante. Justo naquele dia que ele precisava chegar mais cedo ao escritório para finalizar um relatório que, de tanta pressão que recebeu para entregar, parecia ser a salvação do planeta.

Até mesmo ouvir o noticiário no rádio trouxe uma refinada dose de autopunição. Cada matéria, escolhida pelos jornalistas naquele início de manhã, revelava uma desgraça ou uma injustiça ocorridas recentemente. O cenário fora do carro também não era muito animador. Os ônibus e as lotações passavam abarrotados de pessoas espremidas e sufocadas.

Nenhum sorriso, nenhuma alegria, apenas rostos angustiados e concentrados em seu próprio universo, talvez apenas esperando que aquele dia acabasse logo.

Quando ele chegou ao seu trabalho, descobriu que, durante a madrugada, um problema nos computadores destruíra o relatório que havia preparado durante a semana.

Assim, aquilo que seria uma simples revisão se tornou um castigo imenso, comprometendo as outras atividades do dia, inclusive o almoço de reencontro com um antigo colega de escola.

Voltando para sua casa no fim do dia, sentia uma sensação de déjàvu, pois os carros lentos, os ônibus lotados e os rostos angustiados faziam novamente parte do cenário.

O único pensamento que conseguia formular sobre isso era o de que não havia nada de novo, tudo sempre fora assim.

Ao chegar em casa, depois de estacionar seu carro, encontrou um vizinho simpático que lhe perguntou:

– Como vai, vizinho?

A resposta saiu sem energia e quase automática:

– Vou indo…

O vizinho não quis ampliar a conversa, talvez por receio de se contaminar com a falta de entusiasmo da resposta.

Ao entrar em casa, ele foi recebido por um garoto que não tinha altura suficiente para um cumprimento mais próximo e, sendo seu filho, curvou‑se para dar‑lhe um beijo.

O movimento revelou-se traumático, pois seu corpo sedentário não lhe proporcionava a flexibilidade de outros tempos. O sedentarismo também determinou suas próximas ações, fazendo que o prometido jogo de bola com o filho fosse novamente adiado para outra ocasião.

Digeriu o jantar durante uma nova dose de autopunição, dessa vez proporcionada pelo telejornal. Depois de cochilar no sofá por alguns instantes, entregou seu corpo para a sedutora cama, começando seu sono com imagens e pensamentos das atividades que realizaria no dia seguinte.

Muitos anos se passaram, e essa rotina foi se cristalizando de tal forma que parecia fazer todo sentido. Quando era questionado sobre sua vida, ele sempre respondia:

– Vou indo…

Quando seu filho já tinha altura para cumprimentá‑lo sem que isso representasse um esforço físico, ele foi surpreendido por uma pergunta:

– Pai, sempre vejo você cansado, chateado, esgotado. Você não parece feliz! E para onde está “indo”, quando as pessoas cumprimentam você?

Ele não tinha uma resposta pronta, mas tentou esboçar um argumento que pudesse ser coerente:

– Filho, eu sigo minha vida, vou indo para onde todos nós vamos. Gostaria de ser mais feliz, sim, mas o meu trabalho é um inferno. Quando chego de lá, estou completamente acabado. Desde que assumi a chefia do departamento, não tenho tempo para mais nada. Gasto parte de minhas energias cuidando de garantir o meu emprego, pois minha posição é muito cobiçada por causa dos privilégios que tenho – também, com tantas responsabilidades, alguma coisa eu precisava ter de vantagem. Mas a verdade é que eu não vejo a hora de me aposentar e sair de lá. Aí eu vou ser feliz!

Antes que o filho comentasse, ele perguntou:

– Mas e você, meu filho, o que pensa em fazer da vida?

Pra onde vai?

O jovem respondeu:

– Pai, não sei pra onde vou no futuro, mas uma coisa eu posso lhe garantir, vou pensar muito antes de querer ser chefe. Talvez eu queira ter outro tipo de trabalho, em que possa apenas realizar projetos e não ficar lutando por cargos. Não sei se conseguirei, mas de uma coisa já tenho certeza: não vou mandar meu currículo para sua empresa, pois eu quero ser feliz antes de me aposentar. Não quero trabalhar no inferno!

 

 

 

 

Fonte: trecho do livro “Geração Y – Ser Potencial ou Ser Talento? Faça por merecer” de Sidnei Oliveira – Integrare Editora

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Os três pilares da sabedoria

janeiro 9, 2012

Existem três principais criadores e sustentáculos do líder sábio. O primeiro é a compreensão. Ela envolve não só a habilidade para enxergar as coisas por outra perspectiva, mantendo um distanciamento imparcial dos fatos e, a partir disso, entender o contexto dos eventos. Requer, também, a percepção do que acontece além e sob sua aparência superficial. Em outras palavras, é compreender o contexto geral dos acontecimentos e não prender-se a pormenores.

O segundo ponto é a habilidade para refletir, interiorizar e tocar a essência de nosso verdadeiro valor, despertando nossa intuição adormecida.

O terceiro é o desempenho consciente dos valores, no tempo certo e de acordo com as necessidades do momento.

Fonte: trecho do livro “O Espírito do Líder 1 – Lições para tempos turbulentos” de Ken O’Donnell – Integrare Editora

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Você já tem todos os objetivos planejados por escrito, com uma estratégia para alcançá-los?

janeiro 6, 2012

Uma observação que faço nas viagens e em minhas apresentações está relacionada à grande quantidade de pessoas que não têm um plano para o futuro. A maioria simplesmente deixa a vida lhe levar. Só então elas usarão a energia de que dispõem para lidar com os resultados dos acontecimentos. Digo a você: Mude, planeje a vida que deseja ter e use sua energia e criatividade para fazer as coisas acontecerem.

Fonte: trecho do livro “Mude!” de Michael Heppell – Integrare Editora

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