fevereiro 27, 2015
Sempre gostei e gosto de dinheiro. Porém, acredito que ele compra prazer, que é diferente de felicidade. O que nos confunde é que, quanto maior a frequência de compras para ter prazer, mais parecido esse prazer fica com a felicidade.
O problema é que muitas pessoas passam a vida apenas correndo atrás do dinheiro e se esquecem de que ele sozinho traz apenas momentos de felicidade, uma experiência finita, que não garante o sentido da vida.
O prazer às vezes é muito complexo, mas a felicidade é sempre simples. É a capacidade de curtir cada etapa que dá sentido maior à vida. E hoje, infelizmente, somos de uma geração que se sente refém de um falso modelo ideal para alcançar o sucesso. O sucesso não é alcançar aquilo que seu vizinho julga ser sucesso, e sim o que lhe produz a sensação de satisfação pessoal.
Se você almeja ter muito dinheiro na vida, não deixe de desejar. Não precisa mudar o destino, muitas vezes é suficiente mudar o caminho e então fazer dessa jornada algo com real sentido.
Fonte: livro “O encantador de pessoas: como trabalhar sua vida em busca da felicidade e realização pessoal”, de Gabriel Carneiro Costa. Integrare Editora
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fevereiro 25, 2015
Cada vez mais a simplicidade terá um peso mais importante na vida de todos nós. A simplicidade será cada vez mais valiosa nas nossas vidas sabendo que elas serão cada vez mais conectadas, certamente mais disponíveis e, ao que tudo indica, mais estressadas. Nesse contexto, que por alguns anos acredito que ainda irá piorar, a simplicidade funcionará como uma espécie de Santo Graal para as nossas curas e para manter a sanidade das nossas famílias.
Acredito que boa parte das pessoas levará cada vez mais em conta o fator simplicidade em suas escolhas. E nessas escolhas se perguntarão o tempo todo: isso vale a pena? Por que eu continuaria a fazer isso? Ou, por outro lado, perguntarão a si mesmas: por que eu faria isso?
Tudo o que acrescentar mais complexidade à nossa vida tende a ser refutado, porque já estamos saturados de tanta complexidade.
Fonte: livro “Paixão e Significado da Marca”, de Arthur Bender – Integrare Editora
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fevereiro 23, 2015
A maior força do professor é ajudar o aluno a cruzar o matagal e encontrar o tesouro do conhecimento que vai mudar a vida dele. Pois, ao lado desse prazer em poder mudar a própria vida, é o conhecimento que vai motivá‑lo a abrir outros matagais.
Informação sozinha fica como uma peça solta na mente, que, se não for transformada em conhecimento, logo é esquecida. Construir conhecimentos é prazeroso e útil – porque o aluno percebe a informação em ação. Uma ação instiga outra, e assim também funciona o conhecimento. Cada conhecimento construído instiga a construção de outros mais. Geralmente, uma pessoa que gosta de ensinar também gosta de aprender. Se quem ensina consegue transmitir o prazer de ensinar, o aluno sente o prazer de aprender. Quanto mais se conhece, mais fácil se torna aprender e construir novos conhecimentos.
Fonte: livro “Pais e Educadores de Alta Performance”, de Içami Tiba – Integrare Editora
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fevereiro 20, 2015
Fico sempre surpreso pelo modo como erguemos muralhas em torno de nossas próprias ambições (“Não consigo fazer isso agora porque…”) e, no entanto, aplicamos um pensamento muito diferente à vida dos nossos amigos e colegas (“Vai fundo! Você consegue fazer isso”). Se você usa o Facebook, provavelmente verificou como os amigos incentivam uns aos outros (embora esse encorajamento por vezes pareça ter uma certa superficialidade).
Com os amigos, vemos razões para fazer as coisas antes de buscar razões para não fazer. A conquista dos grandes objetivos e as mudanças de vida não são bem-sucedidas sem planejamento e um pensamento cuidadoso. Mas a perspectiva positiva do “Consigo fazer isso” vem primeiro.
Fonte: livro “A sorte como hábito: o que pensam, sabem e fazem as pessoas que tem sorte no dia a dia”, de Douglas Miller. Integrare Editora
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fevereiro 18, 2015
Tudo começa com as escolhas. Vivemos momentos fantásticos e também momentos terríveis. Independente da forma como as coisas ocorrem, sempre seremos responsáveis pelas consequências, pois ao tomar nossas decisões influenciamos tudo o que nos acontece. Somos aquilo que escolhemos ser!
É evidente que há pedras no caminho, desafios que não conhecemos, momentos de pouca energia, enfim, não é fácil fazer escolhas… Contudo, uma coisa é bastante interessante – não importa o quanto erremos em nossas escolhas, sempre podemos recomeçar, pois na verdade nossa vida é feita de ciclos e sempre que um acaba outro tem início.
Nossa vida é dominada por nossas escolhas, mesmo quando inocentemente acreditamos que não escolher nos isenta das consequências. Bobagem! Não escolher também é uma escolha, mas com resultados muitas vezes inesperados. Por isso você deve fazer escolhas e estabelecer metas que levem a um efetivo envolvimento com elas.
Fonte: livro “Geração Y: ser potencial ou ser talento? faça por merecer”, de Sidnei Oliveira – Integrare Editora
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fevereiro 16, 2015
A precocidade pode acontecer sobretudo quando existe uma pequena diferença de idade entre irmãos, mais ainda se forem do mesmo sexo. Por exemplo: os pais estabelecem que o filho mais velho, de 13 anos, só pode sair de casa se levar o mais novo, de 11, junto.
O de 13 anos não tolera pessoas de 12; de 11, então, menos ainda. Inundado de hormônios, quer sair sozinho de casa para se encontrar com um ou outro amigo. Se tiver que levar o menor, o garoto onipotente pubertário vai ficar muito sem graça de ser irmão de um pirralho que, além de não entender as piadinhas maliciosas, é um frangote e vive grudado nele. De fato, o mais jovem ainda não tem como acompanhar o pensamento dos maiores. Não é possível exigir dele o que ele ainda não desenvolveu.
O garoto de 13 está também na idade da curiosidade sexual; o garotinho de 11 está na confusão pubertária. Uma piadinha muito interessante para o de 13 pode nada despertar no de 11. Se os maiores lhe perguntarem “Você entendeu?”, o menor pode responder “Não entendi”, o que será motivo para levar uma barulhenta gozação, acompanhada de um safanão.
Com essa imposição, “Só vai se levar o seu irmão”, talvez os pais pensem que estão estimulando um forte relacionamento entre os filhos. Na verdade, porém, criam mais indisposição entre eles e estimulam a adolescência precoce no mais novo.
Fonte: livro “Adolescentes: Quem Ama, Educa!”, de Içami Tiba – Integrare Editora
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fevereiro 13, 2015
Não, o diálogo não perdeu importância no mundo atual, veloz, globalizado, tecnológico, cibernético, blogueiro, twiteiro. Só que ele tem sido, aparentemente, menosprezado por quem acha que ele não combina com a modernidade e, principalmente, por todo o homem ou mulher que colocou, por sua culpa ou não, a pirâmide dos valores humanos de cabeça para baixo.
– A um monólogo com você, prefiro um diálogo comigo mesmo!
A frase‑desabafo pode ser uma piada, ou parte dela, mas contém uma verdade, pois não é incomum que aquilo que parece ser um diálogo – duas pessoas conversando –, na verdade, seja um discurso unilateral, em que um dos dois fala e o outro apenas ouve. Ainda que isso às vezes seja necessário, não estamos diante de um diálogo.
Saber dialogar é mais do que saber falar. Dialogar pressupõe ouvir e analisar, antes de responder. “Dialogar é saber ouvir sem julgar, sem tomar posição imediatamente. É saber respeitar, incluir, usar os filtros mentais adequados. Dialogar é não tomar partido, definir o que está certo ou errado, não excluir aquilo que não faz parte da minha visão pessoal”, diz a coordenadora da Escola de Diálogo de São Paulo, Lamara Bassoli.
Fonte: livro “Preciso dizer o que sinto”, de Eugenio Mussak. Integrare Editora
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fevereiro 11, 2015
No começo da carreira, é comum a gente reclamar que poderia estar fazendo algo mais desafiador do que aquilo que estamos fazendo. Por um lado, isso mostra ambição. Mas, por outro, desprestigiar o próprio trabalho não vai ajudar a conseguir outro mais importante.
Então, vou contar uma historinha rápida. Um dia, tive a oportunidade de participar de um congresso brasileiro que reuniu técnicos de laboratório clínico. Um pessoal especializado em análises. E, lá pelas tantas, eu me vi fazendo parte de um grupo no qual havia vários técnicos especialistas em exames de fezes. Com certeza, esse não era o assunto mais apropriado para uma conversa após o jantar, mas o assunto acabou girando em torno daquela atividade que, no mínimo, não cheira bem. E eu percebi que existiam três opiniões bem diferentes entre os especialistas ali presentes. Um deles foi claro e direto, e disse que seu trabalho era todo dia aquela mesma “eme”. Outro foi mais científico e disse que sua tarefa consistia em análises parasitológicas em equipamentos de última geração tecnológica. Mas foi o terceiro que mais me chamou a atenção. Ele disse que sua função era muito nobre porque dela dependiam a prevenção e o tratamento de doenças em seres humanos.
“Incrível”, pensei comigo, enquanto traçava meu pudim. A mesma atividade, e três visões diferentes. Exatamente a mesma coisa que acontece com qualquer função em qualquer empresa. Tem gente que prefere enxergar só o lado negativo daquilo que faz. Outros gostam de florear. E tem gente que vê o trabalho que faz como parte de um objetivo muito maior e mais importante. A experiência mostra que as pessoas do primeiro tipo, os que só reclamam, vão ficar fazendo o mesmo trabalho a vida inteira. As pessoas do tipo dois, as mais científicas, viram chefe dos que só reclamam. Mas são os que enxergam mais à frente que se tornam chefe das outras duas.
Fonte: livro “Aprenda a ser chefe: um manual de dicas e sugestões para chefes presentes e futuros”, de Max Gehringer – Integrare Editora
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fevereiro 9, 2015
A participação do pai na educação do filho já pode começar na gravidez! Muitos homens, hoje em dia, acompanham a mulher durante o pré-natal. Alguns por vontade própria, outros a pedido do obstetra. Mas isso não é suficiente para que o homem se sinta também “grávido”.
Ser mãe e pai não é apenas cumprir tarefas práticas mas também envolver-se afetiva e intensamente, pois é disso que resulta a qualidade do relacionamento. Por isso é importante que o pai envolva-se ativamente nos cursos de preparação para o parto, leia livros sobre o que está acontecendo com o feto e saiba como ele está se desenvolvendo, sinta seus movimentos, converse com o filho ainda na barriga da mãe – para que ele vá se acostumando com sua voz.
O verdadeiro homem grávido participa das reuniões do pré-natal, dos exames de ultra-som, dos cursos de preparação para o parto a fim de aprender a cuidar da criança, recebê-la bem e estabelecer com ela o vinculo afetivo fundamental para sua educação.
Uma pesquisa nos Estados Unidos mostrou recentemente que, quando os pais participavam de pelo menos dois encontros de 45 minutos, quando eram feitas orientações quanto à amamentação – como os pais poderiam ajudar a posicionar o bebê ajudá-lo na pega correta do seio –, o índice de mães amamentando até os 6 meses passou de 21% para 69%. Esse, portanto, seria mais um benefício proveniente do envolvimento do pai, pois a amamentação tranqüila e bem-sucedida favorece o bebê, a mãe e conseqüentemente o relacionamento familiar, além de reforçar no homem seu novo papel de pai.
Fonte: livro “Quem Ama, Educa!: formando cidadãos éticos”, de Içami Tiba – Integrare Editora
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fevereiro 6, 2015
Para superar uma resistência à mudança é preciso começar a duvidar das certezas e formular novas perguntas. Naturalmente, isso também não será suficiente.
Em alguns casos você, inclusive, já chegou a esse ponto. O nó da questão está no passo seguinte, isto é, aceitar os novos modelos de mundo e acreditar que você é capaz de vivenciá‑los.
Por vezes percebemos que as mudanças são possíveis adotando determinadas práticas ou métodos, mas nos sentimos incapazes de adotá‑los, como se aquilo só fosse possível para os outros.
Se isso ocorrer, duvide de sua dúvida. Isso parece engraçado, mas é muito sério e de alto impacto. Nosso cérebro funciona a partir de nossos estímulos e vai confirmar todas as nossas certezas e percorrer caminhos para buscar respostas para todas as nossas dúvidas, até que a pergunta seja resolvida. Se duvidarmos de nós mesmos, o cérebro usará todo o seu potencial para encontrar respostas desmobilizadoras na direção a que a dúvida conduz.
Em vez de nos perguntarmos: “Será que sou capaz?”, devemos formular a pergunta: “Como ser capaz?” Precisamos nos perguntar: “Como aprender o novo?” Muitas vezes colocamos o foco da mudança na ação por não compreendermos que a ação emana da consciência e que, sem modificá‑la, por mais esforço e rigor que empreguemos, não conseguiremos efetivar uma transformação de fato. O caminho é transformar nossa consciência a partir do autoconhecimento. A mudança será uma consequência
Fonte: livro “O foco define a sorte – a forma como enxergamos o mundo faz o mundo que enxergamos”, de Dulce Magalhães – Integrare Editora
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