A família está perdendo a sua sustentabilidade e os filhos não estão se formando como cidadãos sustentáveis.
A família atual tem novos desenhos e novos papéis como: padrasto e madrasta de filhos não órfãos, enteados, noras, genros, avós, “avós-drastos”, irmãos, meio-irmãos, irmãos postiços, vários tipos de “filhos únicos”, etc. Mas onde há crianças, adolescentes e adultos jovens, tem de haver educação.
A educação tradicional que os bisavós ensinaram aos avós tornou-se obsoleta quando eles tiveram menos filhos que irmãos. Os pais de hoje, que já têm mais uniões estáveis do que filhos, adotaram o sistema do Seja feliz, meu filho! e, por isso, não estão sabendo como educar seus filhos.
O resultado está em todos os lugares, quando se percebe que pais desconhecem a realidade que os filhos vivem fora de casa e são surpreendidos com violências sociais, abuso de drogas, gravidez precoce, repetência e abandono escolar envolvendo os seus próprios queridos e amados filhos…
Atualmente, quando sou procurado para “tratar os filhos problemáticos”, percebo que quem mais precisa de ajuda e orientação são os próprios pais. Quando os pais aprendem a Educação Sustentável, seus filhos melhoram não só em casa mas em todos os lugares que eles frequentam.
Minha proposta neste novo livro, Educação Familiar: Presente e Futuro, é fornecer informações aos pais para que – pela prática de conhecimentos prévios – estes encontrem caminhos próprios para transformar os filhos que são (apenas) “príncipes herdeiros” em (eficientes) “sucessores empreendedores”.
Fonte: livro “Educação Familiar – Presente e Futuro”, de Içami Tiba – Integrare Editora