Você deve estar se perguntando sobre aquelas pilhas de revistas que ensinam a fazer currículos e as centenas de recomendações de artigos que falam da importância de dominar várias áreas e possuir um amplo conhecimento genérico. É um debate quente entre especialistas de RH e gerenciadores de carreiras.
É a grande moda do momento. Poucos defendem a ideia de ser especialista. A maioria diz que você tem de ser generalista, que o mercado precisa de generalistas. Eles sustentam que a pessoa deve ter amplas habilidades e dominar vários campos para ter sucesso no mercado de trabalho. Eu concordo e ao mesmo tempo discordo das duas teses. Como estrategista de marcas, acredito numa coisa poderosa: você precisa
ser diferente.
Não tiro a razão deles, mas o que defendo com unhas e dentes é que você tem de ser DIFERENTE. Seu trabalho precisa ser diferente, seu foco deve ser estreito e diferenciado, sua marca precisa ter um valor singular e relevante para o seu segmento. O mercado procura a diferença. As pessoas valorizam a diferença e pagam mais por isso. Não importa se ela está na ultraespecialização ou na justaposição de diversas habilidades.
Você precisa encontrar essa diferença e construir sua posição. Num mundo hipercompetitivo, só há duas alternativas: ou você é hiperespecialista e constrói seu próprio segmento dentro do segmento, ou é um profissional hifenizado e constrói sua marca sobre duas ou três especialidades que o tornam diferente de qualquer outro. Mas continua a ser um profissional DIFERENTE.
Fonte: livro “Personal Branding – Construindo sua marca pessoal”, de Arthur Bender – Integrare Editora
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