O interesse e o empenho em educar o filho devem ir além da informação. (por Içami Tiba)

A grande vantagem do ser humano sobre os animais é a possibilidade de modificar seu comportamento, criando soluções para o que o prejudica ou não lhe satisfaz.

 

Um pai integrado tem de superar o machismo e ser uma pessoa verdadeiramente interessada em educar o filho.

 

O interesse e o empenho em educar o filho devem ir além da informação. É preciso que as informações sobre educação, desenvolvimento, drogas, sexualidade e relacionamentos integrais saiam dos livros e entrem na rotina familiar. E, em geral, não é fácil levar a teoria para a prática. A maior dificuldade surge quando conflitos internos dos pais interferem nas ações educativas, e isso não depende da idade dos filhos.

A omissão dos pais, que permite à criança fazer tudo o que deseja, ou a explosão diante de qualquer deslize do filho, além de não educar, distorcem a personalidade infantil, tornando a criança folgada (sem limites) ou sufocada (entupida, reprimida, tímida).

No futuro, ela poderá se revoltar quando for contrariada, ou tiver força suficiente para se rebelar contra o opressor. Portanto, é importante que os pais busquem ajuda quando não conseguem fazer o que tem de ser feito.

A boa educação não se deve pautar pelos conflitos ou problemas que os pais tiveram em sua infância, mas pelas necessidades de cada filho. Mesmo que o casal tenha três filhos, cada um deve ser tratado como se fosse único, pois, embora os três tenham a mesma carga genética, o que prevalece é a individualidade.

 

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Fonte: livro “Quem Ama, Educa! Formando cidadãos éticos” de Içami Tiba – Integrare Editora

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