É um dos brinquedos que mais distraem as crianças, mas ao mesmo tempo o videogame também representa um perigo: o vício. É importante saber quando o filho está passando dos limites saudáveis. Os excessos podem ser percebidos pelos seguintes sintomas:
- é difícil parar de jogar;
- qualquer tempinho que sobra ele começa a jogar “só um pouquinho”;
- atrapalha as atividades familiares de convivência: papos, saídas, jantares etc.;
- fica sem tempo para fazer os deveres escolares;
- avança no horário de deitar-se e apresenta dificuldade de acordar;
- há brigas porque invadiu horário de outros jogarem etc.
Quando há excesso, é porque a criança perdeu o controle. Então é preciso que alguém, principalmente a mãe ou o pai, a ajude a recuperá-lo. Um dos meios é estabelecer um horário para parar de jogar. Os pais não devem cair no seguinte argumento: “Espera, pai, está faltando só um pouquinho para terminar o jogo”. O que está combinado é parar de jogar, e não terminar o jogo, que tanto pode acabar dali a minutos quanto levar muito mais tempo. Caso a criança não aceite esse horário, não deve nem começar a jogar. O que está combinado tem de ser cumprido. Quanto maiores forem os prejuízos para as suas atividades, menor deve ser o tempo estipulado para o jogo. Como não se trata de castigo, e sim de arcar com as consequências do jogo, à medida que os prejuízos são recuperados a criança ganha mais minutos para jogar.
Fonte: livro “Quem ama educa!: formando cidadãos éticos”, de Içami Tiba – Integrare Editora