Videogame: qual o limite? (por Içami Tiba)

junho 29, 2015

É um dos brinquedos que mais distraem as crianças, mas ao mesmo tempo o videogame também representa um perigo: o vício. É importante saber quando o filho está passando dos limites saudáveis. Os excessos podem ser percebidos pelos seguintes sintomas:

  • é difícil parar de jogar;
  • qualquer tempinho que sobra ele começa a jogar “só um pouquinho”;
  • atrapalha as atividades familiares de convivência: papos, saídas, jantares etc.;
  • fica sem tempo para fazer os deveres escolares;
  • avança no horário de deitar-se e apresenta dificuldade de acordar;
  • há brigas porque invadiu horário de outros jogarem etc.

Quando há excesso, é porque a criança perdeu o controle. Então é preciso que alguém, principalmente a mãe ou o pai, a ajude a recuperá-lo. Um dos meios é estabelecer um horário para parar de jogar. Os pais não devem cair no seguinte argumento: “Espera, pai, está faltando só um pouquinho para terminar o jogo”. O que está combinado é parar de jogar, e não terminar o jogo, que tanto pode acabar dali a minutos quanto levar muito mais tempo. Caso a criança não aceite esse horário, não deve nem começar a jogar. O que está combinado tem de ser cumprido. Quanto maiores forem os prejuízos para as suas atividades, menor deve ser o tempo estipulado para o jogo. Como não se trata de castigo, e sim de arcar com as consequências do jogo, à medida que os prejuízos são recuperados a criança ganha mais minutos para jogar.

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Fonte: livro “Quem ama educa!: formando cidadãos éticos”, de Içami Tiba – Integrare Editora

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A busca da felicidade. É possível ser feliz trabalhando? (por Sidnei Oliveira)

junho 26, 2015

Será possível ser realmente feliz trabalhando? Esse parece o sonho utópico de todo profissional e talvez o principal motivo de tanta rotatividade nos empregos atuais, principalmente por parte dos mais jovens, que certamente não querem estar presos na aparente armadilha da infelicidade em que veem os profissionais mais veteranos.

Quando questionado sobre o que uma pessoa normal deveria ser capaz de fazer bem, Freud teria dito: “Lieben und arbeiten” (amar e trabalhar). Na sua crença, a conjunção trabalho e família é o que permite um funcionamento psicológico sadio, vinculando o indivíduo ao sentimento de felicidade.

Então, por que os profissionais estão cada vez menos motivados com o trabalho que executam? Como construir um sentido que torne satisfatória a trajetória profissional?

Vemos atualmente um quadro de muita ansiedade, intolerância, nervosismo constante e angústia. Isso leva muitos profissionais à infelicidade crônica responsável pelo afastamento e até mesmo pelo desligamento do trabalho em decorrência de quadros depressivos. Alguns fatores surgem como causadores desse estado: salários não condizentes com o volume de trabalho, pressão constante, pouco desafio e falta de mentoria estão entre as queixas mais frequentes.

É impressionante como a frustração e a indecisão se tornaram comuns e recorrentes na atual geração de jovens profissionais. São poucos os que se sentem felizes e plenos com o caminho profissional traçado. A grande maioria está confusa, desapontada, cheia de perguntas e longe de encontrar respostas. E mais do que faltar respostas, faltam objetivos, faltam propósitos, faltam metas, falta felicidade.

Hoje vejo pessoas se preparando muito e executando pouco. Vejo pessoas mais cumprindo papel do que fazendo o que realmente gostam e escolheram. Vejo corpos físicos presentes em reuniões, mas almas distantes e frustradas. E isso tem de gerar um impulso por mudança, um impulso para buscar a felicidade.

Considerando que a felicidade é relativa à percepção de cada um do que lhe cabe como medida, as pessoas precisam saber quem são para descobrirem o que de fato querem, fazendo uma relação custo-benefício que as aproxime das suas próprias intenções e de seus propósitos.

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Fonte: livro “Conectados, mas muito distraídos”, de Sidnei Oliveira. Integrare Editora

Para mais informações sobre o tema, Consulte o livro ou entre contato conosco.

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Preparando as novas gerações de herdeiros. (por Eduardo Najjar)

junho 24, 2015

Entre tantos outros, dois princípios gerais devem ser ensinados aos jovens da família, desde tenra idade:

(1) informações restritas sobre a família devem permanecer restritas e

(2) o regime para o casamento dos familiares é separação total de bens e acordo nupcial!

Os filhos das famílias empresárias não escolheram os negócios que herdaram, tampouco os sócios com quem vão dividi‑los: pais, irmãos, primos, tios e agregados. A família deve oferecer um processo de desenvolvimento a seus herdeiros visando ao seu crescimento pessoal, profissional e na sociedade familiar. O ideal é que esse processo seja implementado enquanto o fundador estiver vivo e com saúde. Será solicitado deles o comprometimento com o trabalho a ser desenvolvido, sua ativa participação e seu compromisso moral e ético com os demais participantes da empresa e com a família. Alguns dos assuntos a ser trabalhados são:

  • Cultura e valores da família.
  • Preparação para o papel de sócio: antes de pensar no que vai fazer na empresa da família (ou fora dela), deve preparar‑se para ser sócio.
  • Diferença entre o papel de dono e a futura posição de sócio: o dono foi apenas o fundador.
  • Postura pessoal e moral na sociedade da família.
  • Direitos e deveres, ônus e bônus.
  • Análise dos projetos pessoais e profissionais de cada herdeiro.
  • Subordinação do modelo de gestão ao modelo societário.
  • Definição do posicionamento de cada herdeiro: dentro ou fora da gestão da empresa da família, do conselho de administração e do conselho de família.
  • Aspectos estratégicos e operacionais da gestão da empresa.
  • Aspectos econômico‑financeiros da gestão de empresas e, especificamente, da gestão da empresa da família (dos negócios da família).

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Fonte: livro “Empresa familiar: construindo equipes vencedoras na família empresária”, de Eduardo Najjar – Integrare Editora

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Confiança e comprometimento: Não há Alta Performance sem esses dois princípios. (por Içami Tiba)

junho 22, 2015

Uma das características que influiu bastante na minha vida foi o fato de ter atendido pacientes no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Admirava muito meus professores, preceptores e monitores, porque recebiam pessoas que já tinham passado por outros tratamentos e aquela, então, seria sua última chance.

Estavam os meus mestres numa posição de muita responsabilidade, pois, se não resolvessem o problema do paciente, não haveria nova solução. Portanto, aqueles médicos tinham, de certa maneira, “obrigação” de resolver as questões que enfrentavam. Não tinham a mentalidade de “Isso não aprendi na faculdade, então vou encaminhar para…”. Ao contrário, eles se comprometiam: “Tenho que dar o melhor de mim para ajudar este paciente”. Percebemos com clareza: eles já eram de Alta Performance.

Não se consegue viver se não houver alguém que mereça nossa confiança, para que possamos dormir, comer, beber, consultar, perguntar, depender, aprender em paz. Não há nada que se possa fazer se não confiarmos nos familiares, colegas, amigos, vizinhos, pessoas à nossa volta, pessoas e profissionais que nos atendem em hospitais, viagens, seja onde e quando for.

Confiança é o mais primitivo e básico dos sentimentos que precisa existir entre duas ou mais pessoas. Não haveria vida grupal se não houvesse confiança nos seus vigias do sono, aqueles que ficavam acordados para alarmar todos os que estavam entregues ao sono profundo, caso houvesse alguma necessidade.

O que devemos fazer com os que confiam em nós? Temos que nos empenhar para corresponder à tamanha confiança. Esta é uma responsabilidade que temos que assumir e que frequentemente nos obriga a dar o Passo Além do que nós faríamos por nós mesmos.

Quem Marca Passos não está tão comprometido quanto poderia. Um grupo de pessoas, seja ele qual for, só será de Alta Performance se todos estiverem comprometidos entre si para o bem comum. Muitos avanços na medicina aconteceram por causa do comprometimento dos médicos com os seus pacientes. Eles não poderiam ficar a Marcar Passos, sob o risco de pacientes morrerem. Eles deram o Passo Além e salvaram muitas vidas além dos seus próprios pacientes.

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Fonte: livro “Pais e Educadores de Alta Performance”, de Içami Tiba – Integrare Editora

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O lado bom da raiva: motivar ações. (por Gabriel Carneiro Costa)

junho 19, 2015

Raiva é um sentimento diferente de ódio. A parte que me agrada na raiva é que ela é composta de muita energia. Sentimentos como medo e tristeza, comumente observados em momentos de insatisfação e desejo de mudança, emanam baixa energia e costumam paralisar. Já a raiva provoca ação. A raiva move. É lógico que muitas vezes ela move para uma ação inadequada, mas esse é outro ponto.

E, para garantir que a ação seja positiva, é importante equilibrá-la com o prazer. O desejo de busca do prazer (e da satisfação) também move. Nós nos esforçamos para alcançar momentos de prazer e um estilo de vida mais satisfatório, e focar nesses desejos nos mantém conectados com um plano de ação.

A forma interessante de equilibrar esses dois sentimentos é criar referências temporais. Raiva de algo no passado e prazer por algo no futuro. No momento da mudança, é importante lembrar qual aspecto da vida passada não queremos mais repetir ou experimentar. E, nessa visão, despertar a raiva pode ser uma ótima pólvora para o início de uma transformação.

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Fonte: livro “O encantador de pessoas: como trabalhar sua vida em busca da felicidade e realização pessoal ”, de Gabriel Carneiro Costa. Integrare Editora

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Educar é humanizar as pessoas. (por Paulo Nathanael Pereira de Souza)

junho 17, 2015

Educar continua sendo hoje, como foi sempre, um processo de humanização das pessoas. Isto é, fazê‑las ascender da condição de completo desvalimento com que chegam ao mundo ao nascer até atingir o desenvolvimento máximo de suas potencialidades pessoais geneticamente transmitidas e culturalmente ativadas.

Na raiz da educabilidade pulsam as ideias de crescimento, desenvolvimento, melhoria constante e progressividade qualificada. Tanto a família, que transmite (ou deveria transmitir) à criança as primeiras noções de vida e comportamento, como a escola, que familiariza metodicamente os jovens com o patrimônio cultural da humanidade coloca‑os (ou deveria fazê‑lo) em contento com os vetores do futuro e os prepara para o exercício consciente da liberdade, desenvolvem os papéis educativos, que lhes são próprios, nas sucessivas fases de aprendizagem do educando.

Tudo na educação visa ao amadurecimento do ser humano, ao fortalecimento de sua capacidade de tomar decisões, à livre escolha, depois de formados de suas participações religiosas, políticas e filosóficas, bem como à sua instrumentação para ser útil a si e à sociedade.

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Fonte: livro “Caminhos e descaminhos da educação brasileira.”, de Paulo Nathanael Pereira de Souza – Integrare Editora

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As drogas enganam o organismo. (por Içami Tiba)

junho 15, 2015

As drogas competem com alguns neurotransmissores, imitam outros e, assim, desequilibram seus sistemas funcionais, interferindo em toda a atividade orgânica. Por exemplo, a sensação de prazer é obtida enganando-se o corpo humano. A droga libera a recompensa sem a necessidade de comportamentos positivos, como defesa do território, autopreservação e preservação da espécie. Significa muita recompensa para pouco esforço.

Quando um usuário diz que se droga “porque quer”, pode, na verdade, estar camuflando o vício. As pessoas comem porque têm fome, a fome desperta o desejo e a necessidade de comer que atinge o cérebro, e este se organiza para saciá-la. Quanto maior ela for, mais primitivos comportamentos ela mobilizará. O corpo acaba cumprindo o que o instinto determina.

Assim também pode acontecer com o consumo da droga. Ela cria no organismo uma relação de pequena causa (pouco esforço para consumir a droga) e muita consequência (grande prazer). Desse modo, a droga engana o circuito da recompensa, fazendo-se passar por neurotransmissores que trabalham para receber a gratificação, traindo a natureza biológica do ser humano.

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Fonte: livro “Juventude & Drogas: Anjos Caídos”, de Içami Tiba – Integrare Editora

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Quanto tempo de sono os filhos precisam à noite? (por Dr. Michael Cohen)

junho 12, 2015

Os pais sempre me perguntam de quanto tempo de sono seus filhos precisam à noite.

Não há um número mágico; varia de criança para criança. A média para todas as crianças, até o terceiro ou quarto mês de vida, é de oito a dez horas ininterruptas, mas isso depende de quanto elas dormem durante o dia. A hora ideal para obrigar seu filho a ir para a cama é quando os pais tiveram a oportunidade de brincar e ler com ele, depois dizer boa-noite e ter tempo para eles mesmos e um com o outro. Por isso, se um dos pais ou ambos voltarem para casa tarde do trabalho, vale a pena atrasar o horário de dormir (motivo plausível).

Acho que as crianças que vão à escola dificilmente acordam felizes se foram para a cama depois das 22 horas na noite anterior.

O pior motivo para deixar uma criança acordada até tarde é porque ela não quer ir para a cama. Uma criança pode lutar contra o sono só para ficar acordada e ativa, mas os pais devem ser firmes.

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Fonte: livro “The new basics: o que você precisa saber para cuidar bem de seu filho, de A a Z”, de Michel Cohen. Integrare Editora

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Atitudes fazem a diferença para ser um líder 5 estrelas! (por César Souza)

junho 10, 2015

Duas atitudes que distinguem os “líderes 5 estrelas”:

A primeira delas é que esses líderes aprenderam a ser líderes 24 horas por dia em todas as dimensões da vida. Exercem a liderança de forma coerente no escritório, em casa, na escola, na comunidade. Entendem que a liderança não ocorre apenas quando estamos no trabalho. Por que salientar essa atitude? Por que, infelizmente, a maioria exerce o papel de líder apenas quando está no seu ambiente formal e se comporta de modo completamente diferente – às vezes, até antagônico – em outras circunstâncias da vida; estes são os “líderes meia-boca”, que defendem certos valores quando estão com o crachá da organização, mas têm outras atitudes quando estão em casa ou em situações do cotidiano.

A segunda atitude é que os líderes 5 estrelas, antes de pretender liderar os outros, aprenderam a liderar a si mesmos. Essa é uma das competências mais fundamentais para ter sucesso no futuro. Sabem que, ao liderar, desafiam as pessoas a mudar seus hábitos, posturas, atitudes, comportamentos, modos de pensar. Enfim, a modificar a forma de encarar a vida. Esses líderes verdadeiros entendem que a mudança começa dentro de cada um de nós. Sabem que liderança não é uma questão técnica, mas de atitudes e posturas. Atitudes perante outros, mas também perante si mesmo. Isso implica liderar as emoções, os ímpetos e as deficiências, e saber suplementá-los com pessoas de sua equipe ou com parceiros na vida pessoal. Isso exige elevada dose de autoconhecimento.

E você? Quais desses pontos já pratica e não são segredo para você? Quais aqueles que precisa praticar mais para ser um líder melhor? Evite atuar no novo jogo da liderança usando a velha forma de pensar que o conduz sempre aos mesmos lugares.

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Fonte: livro “Pensamento estratégico para líderes de hoje e amanhã.”, Vários Autores – Integrare Editora

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Conflito: oportunidade de mudança e melhoria nos relacionamentos (por Maria Tereza Maldonado)

junho 8, 2015

Felizmente, na maior parte do tempo, conseguimos nos entender razoavelmente bem com os outros, embora a maioria de nós não valorize isso e coloque lentes de aumento nas divergências, achando que a vida é dura e está cada vez mais complicada.

Os conflitos fazem parte da vida de todos nós e acontecem até nos relacionamentos mais harmônicos. Mesmo sem perceber, no decorrer do dia fazemos vários acordos na família, na escola e no trabalho. Porém, apesar de nossa prática de lidar com as divergências, podemos aprender a resolvê-las de modos mais eficazes.

A capacidade de resolver conflitos com eficácia e agilidade – por consenso, conciliação, negociação, mediação, arbitragem – é, cada vez mais, um recurso indispensável à nossa sobrevivência. Porém, isso depende da disposição de todos os envolvidos, no sentido de trabalhar em colaboração e co-responsabilidade, aprendendo a atacar os problemas sem atacar as pessoas.

É preciso olhar o conflito como oportunidade de mudança e de melhoria nos relacionamentos, aprimorar nossos recursos de comunicação e ter disposição para encontrar os pontos em comum nas divergências. É isso que torna possível construir acordos satisfatórios para todos os envolvidos e melhorar a qualidade do relacionamento.

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Fonte: livro “O bom conflito”, de Maria Tereza Maldonado – Integrare Editora

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