Crianças precisam sentir que pertencem a uma família (por Içami Tiba)

março 30, 2015

Elas carregam esse amor dentro de si para onde forem, inclusive em seus primeiros passos na escola. A sensação de pertencer à família as defende de ser adotadas por traficantes, bandos de delinqüentes ou fanáticos de qualquer espécie.

 

Aprovar tudo o que a criança faz ensina-lhe que quem a ama satisfaz todas as suas vontades. Mas a própria vida vai se encarregar de contrariá-la. E a escola oferece o primeiro passo para isso: o aluno fica sem os pais na sala de aula. Há alunos que não querem aceitar esta regra da educação. Podem eles entender que a escola não os ama, por contrariá-los. Cabe aos pais demonstrar que estão de acordo com as regras da escola que escolheram e não reforçar o que pensam as crianças, querendo permanecer com eles. Esses pais dão, na verdade, o exemplo da transgressão quando poderiam mostrar as diferenças da vida entre o lar e a escola.

 

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Fonte: livro Quem Ama, Educa! : formando cidadãos éticos”, de Içami Tiba – Integrare Editora

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O que você passa sobre a vida para o seu filho reflete na forma como ele enfrentará a prórpria vida (por Leo Fraiman)

março 23, 2015

Conte ao seu filho as lições que aprendeu no seu trabalho, na sua vida. Fale com ele sobre seu aprendizado, sobre as experiências bem-sucedidas, como superou situações delicadas, suas ou de seus amigos e colegas de trabalho.

Muito do que o filho pensa sobre o trabalho, a vida e o mundo adulto vem do que ele ouve dos pais no dia a dia. Não é preciso pintar o mundo de cor-de-rosa apenas para proteger o filho das adversidades e desafios. Por outro lado, falar apenas nos problemas ajuda a formar uma apatia defensiva. Os filhos precisam ouvir que você acredita neles, em si, nos outros e na vida. O excesso de otimismo pode ser tão prejudicial quanto o pessimismo de carteirinha. Deixe seu filho guiar seu próprio espírito.

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Fonte: livro “Meu filho chegou à adolescência, e agora? como construir um projeto de vida juntos ”, de Leo Fraiman – Integrare Editora

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O Educador do Futuro. (por Içami Tiba)

março 16, 2015

Quando é o futuro? É o amanhã para quem vive hoje. Mas é o hoje para quem vive olhando para trás, para o desatualizado, para o obsoleto, antiquado. Educação é o preparo do homem para o próximo passo, para o amanhã, para a sua futura carreira pessoal, profissional e social. Portanto, o educador do futuro é o de HOJE.

Quem é esse educador? É toda pessoa que se dispõe a ajudar a formação e o desenvolvimento físico, intelectual e ético de um ser humano. Essa ajuda pode ser direta, através de uma ação dirigida para um educando – como faz o professor em sala de aula ou os pais em casa com os seus filhos. Pode ser indireta, quando o educador divulga as suas ideias, seja qual for o veículo de comunicação utilizado.

Todo professor é um educador, mas nem todo educador é professor. Não conheço um curso específico para educador, enquanto que, para professor, existem inúmeros. As funções do educador transcendem e ultrapassam as do professor.

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Fonte: livro “Pais e Educadores de Alta Performance”, de Içami Tiba – Integrare Editora

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Use o nome apropriado para chamar os filhos. (por Içami Tiba)

março 9, 2015

Muitos pais gostam de chamar os seus filhos de: “anjinho”; “queridinho da mamãe”; “meu bebê”; “meu príncipe”; “Miguelito”; “mindinho”; “feijãozinho”, etc. Percebam se ele gosta de ser assim chamado ou não. Nunca o chame na frente dos amigos pelos nomes íntimos, nem o infantilize. Algumas crianças podem usar os mesmos termos para praticar bullying com ele, que não terá forças para reagir… As mais cruéis podem até criar sinônimos horríveis para os ouvidos das crianças.

Se é para chamar sua atenção, não chame com nomes afetuosos: “Meu príncipe, vem cá que você fez uma coisa errada”. Isto não combina com a seriedade da comunicação, com o chamado que é muito afetivo. Chame-o com o nome completo, em alto e firme tom: “Charles Gilberto, venha cá!”, e não: “Vem cá, queridinho da mamãe, que eu quero conversar com você”, em tom meloso.

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Fonte: livro “Educação familiar: presente e futuro”, de Içami Tiba – Integrare Editora

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Decoreba traz conhecimento? (por Içami Tiba)

março 2, 2015

Aquele velho esquema de perguntas na véspera da prova e respostas decoradas dá a falsa impressão de que o aluno sabe a matéria decorada. No lugar de o filho repetir o que está escrito, os pais poderiam pedir que o filho respondesse com as próprias palavras, pois assim ajudariam a transformar informação em conhecimento.

Com conhecimento, ele pode responder qualquer pergunta. Com decoreba, não. Para o aluno recorrer à decoreba é porque gastou todo o tempo adequado ao estudo em outras atividades. E, pensando bem: para que prestar atenção em aula, se só vai precisar estudar na véspera das provas? Se não tem de prestar atenção em sala de aula, sobra-lhe energia para gastá-la em indisciplina.

A disciplina para o estudo é uma conquista obtida por meio de um longo treino. O aluno deve organizar-se de modo a colocar o estudo como prioridade nos momentos certos. Como qualquer hábito adquirido por meio da disciplina, torna- se muito fácil aprender quando se adquire o hábito do estudo. E esse hábito acaba ajudando a pessoa a organizar-se em sentido mais amplo.

Ao incorporar bem a disciplina do estudo, o indivíduo tem mais facilidade para sistematizar também outras áreas da sua vida. Com o auxílio da disciplina, a criança gasta menos tempo estudando e ganha mais tempo para realizar outras atividades. Com o hábito do estudo, a performance melhora, e talvez não seja necessário repetir a leitura de um texto diversas vezes, pois o cérebro é disciplinado, mesmo em formação.

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Fonte: livro “Disciplina: limite na medida certa. Novos paradigmas”, de Içami Tiba – Integrare Editora

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Educadores: Prazer por conhecimento é motivador. (por Içami Tiba)

fevereiro 23, 2015

A maior força do professor é ajudar o aluno a cruzar o matagal e encontrar o tesouro do conhecimento que vai mudar a vida dele. Pois, ao lado desse prazer em poder mudar a própria vida, é o conhecimento que vai motivá‑lo a abrir outros matagais.

Informação sozinha fica como uma peça solta na mente, que, se não for transformada em conhecimento, logo é esquecida. Construir conhecimentos é prazeroso e útil – porque o aluno percebe a informação em ação. Uma ação instiga outra, e assim também funciona o conhecimento. Cada conhecimento construído instiga a construção de outros mais. Geralmente, uma pessoa que gosta de ensinar também gosta de aprender. Se quem ensina consegue transmitir o prazer de ensinar, o aluno sente o prazer de aprender. Quanto mais se conhece, mais fácil se torna aprender e construir novos conhecimentos.

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Fonte: livro “Pais e Educadores de Alta Performance”, de Içami Tiba – Integrare Editora

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Pais nivelando as idades dos filhos. É algo saudável? (por Içami Tiba)

fevereiro 16, 2015

A precocidade pode acontecer sobretudo quando existe uma pequena diferença de idade entre irmãos, mais ainda se forem do mesmo sexo. Por exemplo: os pais estabelecem que o filho mais velho, de 13 anos, só pode sair de casa se levar o mais novo, de 11, junto.

O de 13 anos não tolera pessoas de 12; de 11, então, menos ainda. Inundado de hormônios, quer sair sozinho de casa para se encontrar com um ou outro amigo. Se tiver que levar o menor, o garoto onipotente pubertário vai ficar muito sem graça de ser irmão de um pirralho que, além de não entender as piadinhas maliciosas, é um frangote e vive grudado nele. De fato, o mais jovem ainda não tem como acompanhar o pensamento dos maiores. Não é possível exigir dele o que ele ainda não desenvolveu.

O garoto de 13 está também na idade da curiosidade sexual; o garotinho de 11 está na confusão pubertária. Uma piadinha muito interessante para o de 13 pode nada despertar no de 11. Se os maiores lhe perguntarem “Você entendeu?”, o menor pode responder “Não entendi”, o que será motivo para levar uma barulhenta gozação, acompanhada de um safanão.

Com essa imposição, “Só vai se levar o seu irmão”, talvez os pais pensem que estão estimulando um forte relacionamento entre os filhos. Na verdade, porém, criam mais indisposição entre eles e estimulam a adolescência precoce no mais novo.

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Fonte: livro “Adolescentes: Quem Ama, Educa!”, de Içami Tiba – Integrare Editora

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O homem grávido (Por Içami Tiba)

fevereiro 9, 2015

A participação do pai na educação do filho já pode começar na gravidez! Muitos homens, hoje em dia, acompanham a mulher durante o pré-natal. Alguns por vontade própria, outros a pedido do obstetra. Mas isso não é suficiente para que o homem se sinta também “grávido”.

Ser mãe e pai não é apenas cumprir tarefas práticas mas também envolver-se afetiva e intensamente, pois é disso que resulta a qualidade do relacionamento. Por isso é importante que o pai envolva-se ativamente nos cursos de preparação para o parto, leia livros sobre o que está acontecendo com o feto e saiba como ele está se desenvolvendo, sinta seus movimentos, converse com o filho ainda na barriga da mãe – para que ele vá se acostumando com sua voz.

O verdadeiro homem grávido participa das reuniões do pré-natal, dos exames de ultra-som, dos cursos de preparação para o parto a fim de aprender a cuidar da criança, recebê-la bem e estabelecer com ela o vinculo afetivo fundamental para sua educação.

Uma pesquisa nos Estados Unidos mostrou recentemente que, quando os pais participavam de pelo menos dois encontros de 45 minutos, quando eram feitas orientações quanto à amamentação – como os pais poderiam ajudar a posicionar o bebê ajudá-lo na pega correta do seio –, o índice de mães amamentando até os 6 meses passou de 21% para 69%. Esse, portanto, seria mais um benefício proveniente do envolvimento do pai, pois a amamentação tranqüila e bem-sucedida favorece o bebê, a mãe e conseqüentemente o relacionamento familiar, além de reforçar no homem seu novo papel de pai.

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Fonte: livro “Quem Ama, Educa!: formando cidadãos éticos”, de Içami Tiba – Integrare Editora

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Basta ser gostoso que é bom? (por Içami Tiba)

fevereiro 2, 2015

Quando pergunto aos jovens por que usam maconha, é comum ouvir a resposta: “Porque é bom”. Se pergunto por que é bom, invariavelmente eles dizem: “Porque é gostoso, porque dá prazer”.

Nesse diálogo, como vemos, transparece a confusão de critérios entre bom/mau e prazer/desprazer. Bom ou mau é um critério racional que o ser humano estabeleceu por meio da teoria e da prática, à medida que algo faz bem ou mal para a vida. Prazer/desprazer é um critério pessoal de sensação física, não depende de nível social, cultural e econômico, de estado civil nem de outro critério racional, pois pode-se dizer que faz parte do instinto de sobrevivência do ser humano.

A fome, por exemplo, é desprazerosa. Obriga o ser vivo a buscar a saciedade que acaba com esse sofrimento. Portanto, comer é bom e dá prazer. Mas nem tudo que é bom é prazeroso. Tomar uma injeção intramuscular de penicilina não é algo que dê prazer; pelo contrário, é muito dolorido. Mas é bom porque acaba com a infecção.

Assim, nem tudo que é gostoso é bom. As drogas são prazerosas, isto é, dão prazer aos seus usuários. Mas depois chega uma fase em que o uso serve apenas para aliviar o sofrimento causado pela falta da droga. Portanto, deixa de ser prazeroso. Enfim, a droga não é boa mesmo que ela dê prazer.

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Fonte: livro “Juventude & drogas : anjos caídos”, de Içami Tiba – Integrare Editora

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“Meus filhos são consumistas!” – reclamam muitos pais. Mas quem são os responsáveis pelas crianças? (por Içami Tiba)

janeiro 26, 2015

“Meus filhos são consumistas!” – reclamam muitos pais. Mas quem são os responsáveis pelas crianças? Elas não consomem sozinhas, faz parte do ser humano querer tudo o que vê – isso desde criança –, assim como faz parte da vida pedir. Pedir não custa nada. A criança pede o que quiser, porque lhe é natural pedir.

São os pais que ajudam os filhos a educarem o consumismo. Esse é um vício que os pais desenvolveram nos filhos porque a eles se submeteram. Na realidade, os pais têm um outro vício: o de não educar os desejos, separando-os das necessidades. das necessidades.

Para um consumista, o desejo é sua necessidade. O estabelecimento dos limites entre desejos e necessidades cabe aos pais.

Se os pais respondem: “Agora não!”, a criança sabe que este “não” vale para agora. Quem sabe daqui a pouco pode? – Daí, logo em seguida pede outra vez, pois não tem muita noção do tempo. Os pais poderiam explicar uma só vez por que não compram. Esse é o amor que ensina. Diante da insistência da criança, em vez de os pais darem a mesma ou outra explicação, eles deveriam simplesmente negar e comunicar qual é a consequência se o filho pedir outra vez: “Não! E, se pedir outra vez, sairemos daqui” ou “Você sai da loja e nos espera lá fora” – ou qualquer outra alternativa viável no momento.

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Fonte: livro “Pais e Educadores de Alta Performance”, de Içami Tiba – Integrare Editora

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