A justiça percorre um caminho próprio

agosto 6, 2012

Você tem, naturalmente, consciência de que a justiça verdadeira é… natural? Tem a consciência intuitiva de que a justiça percorre um caminho próprio, tem seu ritmo próprio e causa seus próprios impactos? Todos nós reconhecemos que existe uma justiça natural inerente aos assuntos humanos quando nos referimos à ideia de carma, quando reconhecemos que aquilo que plantamos é o que colheremos, quando reconhecemos que para cada ação existe uma reação igual e uma oposta e quando dizemos, com frequência: “Os atos têm consequências”.

No momento em que você sente raiva em relação aos atos de alguém, está mandando ao mundo a mensagem de que não pode esperar a justiça chegar e que nomeou a si próprio como policial, juiz, membro do júri ou carcereiro, para acelerar o processo!

Você mal se dá conta de que a raiva que está sentindo é, em si, a justiça que está lhe fazendo uma visita! Você é que está sofrendo nesse momento. É você que está se vingando de si mesmo… literalmente! Você é que está fazendo um apelo. Apelo para obter o quê? Para que a sabedoria o liberte de sua ignorância e para que o amor carregue para longe as lágrimas da infelicidade. Mas você não consegue perceber a verdadeira natureza desse clamor, pois não enxerga a raiva como uma forma de sofrimento. As crenças que aprendeu – que a raiva, além de não trazer problemas, é boa – ainda são muito poderosas.

 

Fonte: livro “Viva com Sabedoria – Uma viagem que parte da raiva com destino à paz e ao perdão”, de Mike George – Integrare Editora

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