O prazer e a sexualidade feminina

abril 4, 2011

A sexualidade feminina é envolta pelo mistério.

Eletrodos colocados nos genitais para avaliar a resposta sexual da mulher oferecem apenas alguns dados fisiológicos básicos. Essa resposta depende de muitos elementos desconhecidos e não se limita à equação linear: desejo + vasocongestão = orgasmo.

Os sentidos têm um papel de destaque nesse processo. O sexo é sensorial. Apesar de vivermos em uma sociedade altamente técnica, dominada pela imagem e pelos sons, o olfato é o sentido com maior capacidade de memorizar e reproduzir nossas emoções mais profundas.

As mulheres têm diferentes habilidades para perceber odores durante o ciclo menstrual, com máxima sensibilidade no período de ovulação.

As glândulas apócrinas, que produzem odores corporais, são bem desenvolvidas e aparecem em maior número no sexo feminino.

Estudos revelaram, ainda, que dormir cotidianamente com um homem aumenta a incidência de ovulação, independentemente de relação sexual. Supõe-se que o efeito seja provocado pelo odor axilar do parceiro. O cheiro é fundamental para a sexualidade humana, tanto para a atração inicial quanto para a manutenção de um relacionamento.

A audição é muito mais importante na resposta sexual das mulheres do que na dos homens. Devido às diferenças entre os hemisférios cerebrais masculino e feminino, as meninas desenvolvem mais as habilidades verbais.

As mulheres têm maior necessidade de ouvir que são desejadas não só sexualmente, mas também amorosamente. A entrega é facilitada por situações afetivas e frases românticas; para os homens, pesa mais o estímulo visual. Olhos, boca, seios, região lombar, nádegas e ombros. Na comunicação do sexo, sabemos que essas regiões do corpo feminino são preparadas para atrair o parceiro sexual.

 

Fonte: “Mulher – Um projeto sem data de validade”, de Malcolm Montgomery – Integrare Editora