Amadurecimento cerebral para serem pais. (por Içami Tiba)

Este sentimento reforça o instinto de perpetuação da espécie que se faz presente na mulher desde que ela ficou grávida. Quanto maior a evolução da espécie, mais esse sentimento está presente, pois mais dependente o filho nasce. O feto nasce com 25% do cérebro amadurecido. O restante vai crescendo fisicamente até o adolescente atingir o final do seu estirão. Este final é marcado na mulher pela chegada da menstruação e no homem ao engrossar a voz.

O amadurecimento funcional do cérebro (especificamente o córtex orbito frontal e o sulco temporal superior) vai ocorrendo até os 30 anos, em média, como demonstram os estudos de neurofisiologia em humanos. A maturidade funcional do cérebro humano chega em torno dos 24-26 anos de idade, quando a pessoa se torna mais responsável e faz prospecções para o futuro com maior seriedade.

Enquanto a mãe vai vivendo tão intensamente toda essa evolução, o pai pode estar totalmente ausente, meio presente, até se fazer totalmente presente e participativo, estimulado pela sua esposa ou até mesmo pelos seus próprios pais. O instinto de sobrevivência no homem torna-se mais forte quanto ele assume a paternidade. Quanto mais ele acompanhar e educar o seu filho, tanto maior será o seu sentimento paterno. Com isso aumenta o instinto de preservação da espécie. Quem é mãe ou pai se preserva muito mais do que quem não é. Os pais tornam-se tão responsáveis pelos seus filhos que não se arriscam tanto em cada ação, procuram moradia com maior segurança e salubridade do que se fossem sozinhos.

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Fonte: livro “Família de alta performance: conceitos contemporâneos na educação”, de Içami Tiba – Integrare Editora

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